Irmão do presidente da Assembleia Legislativa de PE é investigado pela PF por fraude em licitação e lavagem de dinheiro

  • 07/06/2025
(Foto: Reprodução)
Entre 2021 e 2024, grupo investigado pela Operação Firenze recebeu R$ 800 milhões de diversas prefeituras e do governo do estado. Ex-deputado estadual Eduardo Porto discursando na Assembleia Legislativa de Pernambuco, em 2013. Divulgação/Alepe O ex-deputado estadual Eduardo Porto é investigado como um dos líderes do esquema de fraude em licitação que é alvo da Operação Firenze, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria Geral da União (CGU). 📲 Siga o perfil do NE2 no Instagram Eduardo é irmão do atual presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), e tio do conselheiro Eduardo Lyra Porto, do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A Operação Firenze foi realizada na quinta-feira (5), e busca combater uma organização criminosa especializada em fraudar licitações, em vários municípios pernambucanos, e em lavagem de dinheiro. As investigações tiveram início em 2023. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de: Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife; Timbaúba, na Mata Norte de Pernambuco; e em São Paulo. De acordo com a PF, o grupo investigado tem contratos de mão de obra terceirizada com diversos municípios e com o governo do estado. Entre 2021 e 2024, esses contratos teriam gerado receitas de R$ 800 milhões. Desse valor, R$ 214 milhões teriam sido custeados com recursos federais. A ligação de Eduardo Porto como a operação foi divulgada pelo Diario de Pernambuco e confirmada ao g1 com outras fontes. O filho dele, Eduardo Porto Junior, também é alvo da operação. Segundo a CGU, as investigações teriam começado após uma denúncia de que uma empresa terceirizada teria sido contratada de forma irregular no município de Timbaúba. A apuração identificou que apenas empresas do grupo comercial investigado teriam participado do processo de licitação. Também há a suspeita de que algumas movimentações financeiras do grupo teriam características de lavagem de dinheiro. No caso desse contrato, em Timbaúba, a empresa recebeu R$ 39 milhões nos últimos quatro anos. Do montante pago, ao menos R$ 10 milhões foram custeados por recursos federais. Quem é Eduardo Porto Eduardo Porto de Barros tem 73 anos e é natural de Canhotinho, no Agreste do estado. Ele é delegado aposentado e, além de deputado estadual, foi vereador de Jaboatão dos Guararapes. Em 2022, foi candidato a deputado federal pelo Solidariedade, mas não se elegeu. O g1 não conseguiu contato com a defesa de Eduardo Porto. Procurado, o deputado Álvaro Porto disse que não iria se posicionar e que o fato não tem relação com ele. O TCE informou que o conselheiro Eduardo Lyra Porto também não se pronunciaria. A prefeitura de Timbaúba informou que a gestão e o prefeito não são alvos da operação deflagrada, mas sim uma empresa que presta serviço ao município. O Governo de Pernambuco não respondeu até a última atualização dessa reportagem. ⬇️ Saiba as diferenças entre prisão preventiva e temporária Quais as diferenças entre a prisão temporária e a preventiva? VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias

FONTE: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2025/06/07/irmao-do-presidente-da-assembleia-legislativa-de-pe-e-investigado-pela-pf-por-fraude-em-licitacao-e-lavagem-de-dinheiro.ghtml


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